Neurologia: Mistérios Cerebrais: Disritmia cerebral: A epilepsia: Helen Patrícia. Colaboração para Onnekalel RG. Kalel Airis. Da redação A disritmia cerebral, é uma doença que nos últimos anos vem crescendo no Brasil em caráter assustador. Ainda não se conhece o motivo, se pela maior informação do problema, ou se por melhor formação médica, mas o que se sabe, é que o aumento da doença vem sendo significativo desde o ano de 2002 para cá. A doença consiste em uma disfunção cerebral, que provoca inúmeras reações e ações, que fazem do indivíduo disritmíco uma pessoa diferente das outras, embora de aparência seja uma pessoa normal. A disritmia cerebral e a epilepsia, são as mesmas coisas, doenças com o mesmo significado, mas de nomes diferentes, pois alguns chamam de disritmia outros de epilepsia, dependendo do profissional que procura para o tratamento. Ambas podem ser tratadas por um psiquiatra, ou por um neurologista, o que seria mais adequado. A disritmia cerebral, começa a aparecer geralmente a partir dos 2 anos de idade, o paciente começa a apresentar problemas, mas até que ela esteja totalmente desenvolvida, pode levar tempo até que o médico descubra. No entanto, isto não impede, que uma pessoa que nunca teve algum problema neurológico, possa começar a apresentar disritmia de uma hora para outra. Geralmente os adolescentes e jovens entre 14 e 30 anos, são o público mais afetado nos últimos tempos pela doença, e caso não exista o tratamento adequado a doença pode desenvolver e matar. Uma pessoa não é considerada epilética até que apresente um ataque de epilepsia ou disritmia. Este ataque pode ser uma crise de enxaqueca constante, fortes dores no olho, dupla visão ou dificuldade para ver, tremulação no corpo, dormência na face ou boca, desmaios e convulsões. Além desses sintomas, uma pessoa disritmíca, pode apresentar diversos outros distúrbios comportamentais que podem a diagnosticar com o problema, alguns deles são: Dificuldade em se relacionar com as pessoas, transtorno de comportamento, a pessoa fica mais nervosa, estressada, briga sem motivo ou por motivo torpe, depressão crônica mesmo após tratamentos feitos e a crise ter se controlado, permanece com os sentimentos de morte, suicídio e tristeza constante, vontade e necessidade de atenção, sente-se mais a necessidade de se ter mais carinho que o normal entre outros sintomas. Para se diagnosticar uma epilepsia ou disritmia cerebral, os exames neurológicos de angeografia e de tomografia computadorizada são solicitados pelo médico, pois as vezes, a epilepsia pode não aparecer no eletro ou no angeografico mas pode aparecer na tomografia por ser mais complexa e analisar melhor o sistema cerebral. Uma pessoa com disritmia não tratada adequadamente, passa a sofrer dores constantes, ter oliozidade pelo cabelo visível a todos que a toquem no coro cabeludo, além de apresentar disfunções comportamentais constantes e desmaios, ataques epiléticos. Os ataques epiléticos, são caracterizados por constantes convulsões ou por um desmaio rápido ou demorado, mas que o paciente apresente baba ao desmaiar. Um dos principais sintomas do ataque epilético, é o paciente se debater ou babar, antes de desmaiar, ou ainda fazer as duas coisas antes ou enquanto está desmaiado. Para aqueles pacientes que sofrem de transtorno de consciência súbita, quando se parece que está dormindo mas na realidade está desmaiado, fica ainda mais difícil apresentar um ataque epilético a vista, pois quando desmaiam ficam como se dormissem, sem apresentar qualquer sintoma e é preciso estar sempre em alerta máximo. Um ataque epilético não visto ou não tratado leva a piora do problema, a paralização do corpo ou a morte súbita e fulminante, devido a interrupção das ondas cerebrais provocando a morte cerebral. Mesmo sendo uma doença muito complexa e difícil de se entender, a disritmia cerebral pode ser controlada. Para isto, muitos medicamentos já estão e foram desenvolvidos e podem ser ministrados nas pessoas que possuem a doença sem problema algum. A disritmia não tem cura, assim como quase toda a doença cerebral, por ser algo não normal na funcionalidade do sistema cerebral, podendo ser curada apenas se o cérebro fosse trocado, o que hoje é impossível de se fazer, afinal não existe transplante de cérebro, quando nosso corpo morre, o cérebro morre e não é reativado e o coração só para de bater, depois que o cérebro para. Mesmo assim, pessoas epiléticas podem ter uma vida normal, desde que façam um tratamento neurológico regular e constante, o acompanhamento medicinal, é essencial para a boa qualidade de vida do paciente, e para o total controle da doença. Sem os medicamentos, é impossível tratar a epilepsia, mas estes medicamentos exigem cuidados especiais. Em alguns casos, os pacientes são submetidos a internações, para tratarem o início do tratamento no hospital quando liberados, começam a fazer uso dos medicamentos em casa. Os remédios devem ser tomados diariamente de acordo com a necessidade cerebral do paciente, e somente um médico especialista, pode prescrever a medicação bem como dar o diagnóstico. Colaborou Salete Letermann. Neurocirurgiã psicoterapeuta especialista em oncologia.